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Final entre Flamengo e Palmeiras é tudo menos previsível

As duas equipes brasileiras de maior sucesso dos últimos anos se reunirão em um confronto continental em Montevidéu no dia 27 de outubro. Se tivesse sido há apenas alguns meses, a perspectiva tática para este encontro teria sido clara. E embora muitos ainda acreditem o contrário, é inteiramente possível que os 90 minutos na final da Libertadores produzam um vencedor surpresa. A forma recente de ambas as equipes aponta para isso.

O Flamengo tem sido a equipe mais ofensiva do Brasil nas últimas quatro temporadas. Eles quase sempre dominam seus adversários com posse de bola e têm muitos jogadores com habilidades criativas em sua escalação inicial. A enchente de metas e bons movimentos sob Jorge Jesus diminuiu sob Domènec Torrent e Rogério Ceni, o que também pode ser visto repetidamente com Renato Gaúcho, mesmo que a média de metas seja alta.

Já o Palmeiras venceu o Brasileirão em 2018, a Libertadores e a Copa do Brasil em 2020, com um estilo de jogo mais contra-atacante e um sólido sistema defensivo. Luiz Felipe Scolari, o treinador da primeira conquista acima mencionada, sempre teve essa preferência. E embora Abel Ferreira tenha um repertório mais amplo, ele também utilizou esta estratégia na maioria de suas partidas.

Assim, seria natural imaginar um jogo no qual o Flamengo passasse mais tempo com a bola no ataque, tentando encontrar espaços na frente da defesa apertada da Albiceleste para desarmar seus atacantes e incentivar contra-ataques rápidos. Este poderia ser o caso durante a maior parte dos 90 minutos, mas a forma recente de ambas as equipes mostrou que as coisas podem ir para o outro lado.

A forma recente do Flamengo não é exceção. A vitória de 4-0 sobre São Paulo foi um episódio único no meio de uma série de jogos ruins. As muitas ausências pesam muito, especialmente a ausência de Arrascaeta, mas a dificuldade de resistir a defesas mais apertadas é mais perceptível do que tem sido no rubro-negro por alguns anos.

Há uma falta de organização coletiva. Precisamos de movimentos ponderados e bem coordenados para criar espaços naturalmente e facilitar a tomada de decisões por parte dos jogadores. Há também o potencial ofensivo de vários jogadores do plantel. Bruno Henrique, Gabigol, Michael, Vitinho e o próprio Arrascaeta trabalham muito bem neste cenário. Não é que o Flamengo tenha deixado o Palmeiras ficar com a bola e se segurar desde o início, mas a equipe certamente pode “especular”.

Renato fez isso em vários jogos cruciais para o Grêmio. Em coletivas de imprensa ele sempre se gabou de ter uma equipe atacante, mas em várias ocasiões ele fez com que sua equipe fizesse menos golpes de ataque ou procurou mais contra-ataques a partir de meados de 2018. Isso não é exatamente negativo, especialmente dado seu poder de motivação e influência sobre certos atletas.

Em Verdão, Abel foi – com razão – criticado pela falta de poder ofensivo de Palmeir em jogos cruciais. Isto foi mostrado de forma traumática nas semifinais da Copa do Mundo de Clubes e na final da Copa Paulistão. Ficou claro que a opção era por uma abordagem conservadora com jogadores que tivessem a qualidade de oferecer algo mais equilibrado.

Em jogos recentes, incluindo as derrotas para Red Bull Bragantino e Fluminense, eles mostraram mais ação ofensiva em comparação com jogos anteriores. Varia a ocupação de espaço com acabamentos mais firmes nas laterais ou flutua no meio, abrindo o caminho para os full-backs. A equipe mostra movimento coordenado e pode criar espaços próximos à área de oposição.

E não há falta de jogadores com características diferentes para variar os jogos. Rony e Luiz Adriano são opções muito diferentes que jogam como referências centrais no ataque. Scarpa reconquistou seu lugar de “construtor”. Veiga é muito confiável e Dudu está se aproximando de sua melhor forma. Há também Felipe Melo, que inicia movimentos com bons passes, e opções rápidas e de drible entre as reservas.

Se uma final da Libertadores entre Palmeiras e Flamengo já seria uma sensação devido ao tamanho das duas equipes, o cenário ligeiramente imprevisível devido a eventos recentes cria ainda mais expectativa.

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Em fim de contrato, Gallardo fala em deixar o River Plate: “Agora, vou repensar”

A vitória sobre o Racing, na última sexta-feira, garantiu ao River Plate um título inédito na era Marcelo Gallardo – e que pode ter sido a “saideira” do treinador. Após a conquista do Campeonato Argentino, o comandante deu entrevistas em um tom de possível despedida, que já vinha sendo badalada pela imprensa local há alguns meses. Gallardo falou em repensar a carreira, uma vez que seu vínculo com o clube chegará ao fim, e ele optou por ainda não renovar.

– É a primeira vez que o meu vínculo acaba. Tenho dado tudo a este clube até hoje. É a primeira vez, em um momento de ansiedade e de análise, porque exige muito esforço. Acho que mereço a possibilidade de me repensar porque é preciso muita energia para continuar. Agora vou analisar, repensar – disse o técnico à “Espn”.

Contratado pelo River no começo de 2014, quando ainda estava no início de sua carreira como técnico, Gallardo fez história ao ser o grande pilar para a reconstrução do clube depois de um rebaixamento para a Série B. Com ele, o time se tornou o adversário a ser batido na América do Sul, com a conquista de duas Copas Libertadores – uma delas sobre o grande rival Boca Juniors – e um vice-campeonato, além de um título na Copa Sul-Americana.

Ao todo, foram 13 títulos, três Recopas Sul-Americanas, três Copas da Argentina, duas Supercopas do país. E o último troféu pode ter sido o da liga nacional, um dos mais esperados desde que Gallardo assumiu o comando do River. Ele garantiu não ter decisão tomada, e que será uma escolha das mais complicadas.

– Além da reflexão que se pode fazer, qualquer que seja a decisão, será muito difícil de tomar. Não sei se vai ser a mais difícil, desportivamente falando. Passamos por muitas situações… Mas pessoalmente, sim, pode ser a mais difícil da minha vida.

Uma das possibilidades para o futuro de Gallardo é assumir o comando da seleção uruguaia. Após demitir Óscar Tabárez depois de 15 anos, a federação do país tem como grande sonho a contratação do técnico argentino e já teria feito contato. O comandante do River, porém, garante que ainda não parou para pensar nas possibilidades, pois estava focado na possível conquista.

– O clube não merecia minha cabeça em outro lugar. Não queria ir além do desejo de vencer. A partir de agora, vou repensar seriamente para continuar porque o River merece que alguém tenha muita energia. Pensam que você pode relaxar, viver com calma. Mas não me permito relaxar porque estaria fazendo mal ao clube – comentou.

E, em meio às perguntas, Gallardo deixou no ar um tom de despedida ao falar sobre o desgaste de ter que se superar a cada temporada, mesmo já tendo feito história.

– Quando eu cheguei, pensei se estava preparado para isso. E vivi muitos momentos felizes. E se pode estar preparado, mas o futebol muitas vezes dá as costas para quem está preparado também. Aconteceu muito. Foram sete anos e meio de muito desgaste e foco, porque hoje você venceu e amanhã tem que vencer de novo.

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Flamengo irá ao estádio Centenário fazer reconhecimento do gramado

O Flamengo só pensa na final da Libertadores da América e não poderia ser diferente. Afinal, o adversário é o Palmeiras, e a rivalidade entre os clubes aumentou consideravelmente nos últimos anos. Visando esta decisão do torneio continental, o Fla fará o reconhecimento do gramado do Centenário logo mais.

Primeiramente, o Flamengo treinará no estádio do Peñarol, concluindo a preparação para a finalíssima. Posteriormente, a delegação vai ao Estádio Centenário, palco da decisão da Libertadores da América, conhecer não somente a estrutura, mas avaliar também a condição da grama para o confronto.

É importante frisar, no entanto, que o Palmeiras também passará por este processo, pois é protocolo convencional da Conmebol para os torneios sul-americanos. Os dois clubes, contudo, só poderão utilizar o gramado na hora que a bola rolar oficialmente para a final da Libertadores.

Palmeiras x Flamengo está marcado para as 17h (horário de Brasília) deste sábado (27). Como dito, o confronto acontece no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, pela finalíssima da Libertadores da América.

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Dinheiro no bolso! Quanto Flamengo pode ganhar se for campeão da Libertadores

Flamengo e Palmeiras vão medir forças neste sábado para saber quem será o campeão da Libertadores. Além do título da “Glória Eterna”, o vencedor vai ganhar uma quantia milionária de premiação.

Quem levantar o caneco, vai receber US$ 22,55 milhões (cerca de R$ 125,5 milhões na cotação atual). O vice fica com US$ 13,55 milhões (em torno de R$ 75,4 milhões). Esse valor total será da participação da fase de grupos até a grande final.

Valores da premiações de acordo com cada fase

Fase de grupos: US$ 3 milhões
Oitavas de final: US$ 1,05 milhões
Quartas de final: US$ 1,5 milhão
Semifinal: US$ 2 milhões
Final: US$ 15 milhões (campeão), US$ 6 milhões (vice)

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